SERVIÇOS

O Núcleo de Atendimento e Intervenção a vítimas criado no âmbito do Projeto “Espaço Livre”, como o próprio nome indica, tem como objeto e área de intervenção a vitimação, nas suas diversas vertentes: desde logo a vítima, elemento fundador e objeto central da intervenção que se desenvolve neste gabinete.

Este é destinado a vítimas de violência doméstica na sua generalidade, sendo constituído por uma equipa multidisciplinar que, cumprindo regras de confidencialidade, promove um acompanhamento individualizado e integrado, disponibilizando serviços de apoio social, jurídico e psicológico e assegurando ainda, sempre que se justifique, a distribuição de roupas.

A equação nuclear de intervenção é, por um lado, baseada na segurança das vítimas de violência e, por outro, no reforçar dos mecanismos de controlo/intervenção dos ofensores., tendo sempre em atenção que o momento de revelação/denúncia dos factos é – particularmente problemático, um verdadeiro momento de crise (Furniss, 1993; Walker, 1994). Muitas vezes o silêncio, a vergonha e o sentimento de impotência domina as vítimas tornando difícil o processo de intervenção terapêutica e a quebra do segredo.

Com o acompanhamento psicológico gratuito, centrado na família, este Núcleo de Atendimento pretende facultar um caminho de auto-descoberta, de procura de recursos internos e de reflexão sobre a própria pessoa, incentivando-a a (re) pensar a sua história e a descobrir formas de empowerment e estratégias de coping face a novas situações abusivas.

· Promover o aumento de competências pessoais, sociais e relacionais das vítimas;

· Diminuir o impacto dos maus-tratos e aumentar a capacidade de resiliência;

· Fomentar o desenvolvimento de estratégias de coping positivas;

· Aumentar a percepção de auto-eficácia e a expansão das experiências de competência;

· Desafiar mecanismos de incapacitação e suscitar narrativas adaptativas;

· Promover competências pessoais e sociais facilitadoras da autonomização e do desenvolvimento geral normativo;

· Melhorar a qualidade da rede informal de apoio;

· Fomentar o investimento num projeto de vida;

· Proporcionar o conhecimento de direitos e deveres cívicos e a utilização eficaz de recursos formais de apoio;

· Promover a participação social e cívica.

 Tendo em vista alcançar os objetivos do Projeto, a GAUDEAMUS contou com uma equipa constituída por uma coordenadora do Projeto, psicólogos (as) e uma advogada.

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